terça-feira, 24 de maio de 2011

DISJUNTORES DIFERENCIAIS - DR

O programa Hoje em Dia (rede Record) mostra os perigos envolvendo crianças e eletricidade.
Assista ao vídeo da Reportagem do programa Hoje em Dia, da rede Record, que destaca os perigos que as instalações elétricas oferecem às crianças e como os pais e os responsáveis podem evitar desagradáveis problemas em casa.
Veja aqui e confira ainda como funciona um disjuntor que desliga a energia elétrica caso algum objeto seja colocado no interruptor.

domingo, 22 de maio de 2011

LIGAÇÃO COM INTERRUPTOR PARALELO E INTERMEDIÁRIO

LIGAÇÃO COM INTERRUPTOR PARALELO

LIGAÇÃO DE 2 OU MAIS LAMPADAS = INTERRUPTOR SIMPLES

LIGAÇÃO DE LAMPADAS = INTERRUPTOR SIMPLES

sábado, 21 de maio de 2011

LÂMPADAS INCANDESCENTES E FLUORESCENTES

ILUMINAÇÃO
A melhor maneira de iluminar um local é aproveitar a luz natural emanada do sol. Isto , entretanto , nem sempre é possível, uma vez que existem a noite e os lugares em que a luz solar chega em quantidade insuficiente. Por este motivo, utiliza-se a iluminação artificial, que deve aproximar-se o mais possível da iluminação natural, sendo as lâmpadas elétricas as de melhor qualidade.

ILUMINAÇÃO INCANDESCENTE
Esta iluminação é resultante do aquecimento de um fio, pela passagem de corrente elétrica, até a incandescência. As lâmpadas incandescentes comuns, são compostas de um bulbo de vidro incolor ou leitoso, de uma base de cobre ou outras ligas, e de um conjunto de peças que contém o filamento, que é o mais importante. Os filamentos das primeiras lâmpadas eram de carvão, mas atualmente são de tungstênio, que tem um ponto de fusão de aproximadamente 3400°C. Esta temperatura não é atingida nem pela lâmpada a 1500 W (2700°C).
No interior do bulbo de vidro das lâmpadas incandescentes usuais é feito o vácuo, isto é, a retirada de todo o oxigênio, a fim de que o filamento não se queime, já que o oxigênio alimenta a combustão. Também se usa substituir o oxigênio no interior da lâmpada por um gás inerte. (nitrogênio e argônio)


ILUMINAÇÃO FLUORESCENTE
Esta iluminação é realizada por uma lâmpada fluorescente que utiliza a descarga elétrica através de um gás para produzir energia luminosa. Consiste em um bulbo cilíndrico de vidro, que tem em suas extremidades, eletrodos metálicos de tungstênio (cátados), por onde circula corrente elétrica. Em seu interior existe vapor de mercúrio ou argônio à baixa pressão. As paredes internas do tubo são pintadas com materiais fluorescentes, conhecidos por cristais de fósforo (Phosphor).





Ligação de lâmpadas fluorescentes
Na prática, denomina-se lâmpada fluorescente, um conjunto composto de lâmpada propriamente dita, reator, suporte e calha, se for de partida rápida. O tipo convencional ainda é composto por um starter.

Para ligar este conjunto à rede, é necessária a interligação de seus componentes. Esta operação só será possível mediante a leitura do esquema de ligação afixado no reator, que varia conforme o tipo de reator e seu respectivo fabricante.

Alguns exemplos de esquemas de ligação de reatores.

 Ligação de reator simples, tipo convencional


Ligação de reator simples tipo partida rápida


Ligação de reator duplo, tipo partida rápida

SIMBOLOGIA GRÁFICA UTILIZADA EM PROJETOS ELÉTRICOS 2




quarta-feira, 18 de maio de 2011

INTERRUPTORES

Interruptores são dispositivos utilizados para comandar circuitos elétricos, geralmente de iluminação. Podem ser unipolares ou bipolares.
Quanto ao número de teclas podem ser:



De duas ou mais seções: são utilizados para comandar várias lâmpadas ou conjuntos de lâmpadas independentemente


PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO:

         Possuem uma ou mais teclas que abrem ou fecham o circuito, quando são pressionadas, devido ao contato de uma das extremidades da chapa metálica existente no interior do dispositivo, com o fio fase da instalação.
         Os interruptores devem ter capacidade de corrente suficiente para suportar por tempo indeterminado as correntes que por ele circulam. Os interruptores para instalações não industriais tem capacidade para 5A-250V ou 10A-250V. Para tensões de 220V, os interruptores de 5A-250V podem ser utilizados para cargas até 1100W e os de 10A-250V para cargas de até 2200W.
         Para lâmpadas fluorescentes, com reatores do tipo eletromagnético, onde há carga indutiva, o correto é utilizar interruptor especial, porém pode-se utilizar interruptor comum, desde que sua capacidade seja, no mínimo, igual ao dobro da corrente elétrica a interromper.


SEGURANÇA - CUIDADOS ESSENCIAIS NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

           O uso da eletricidade no mundo atual é de grande importância para o desenvolvimento dos povos e pessoas. Utilizá-la com conhecimento técnico, significa garantia de segurança e qualidade, através do cumprimento das normas técnicas e conhecimentos acadêmicos.
           Uma boa instalação elétrica deve sempre operar de maneira a oferecer conforto e segurança a seus usuários, permitindo que sejam utilizados todos os equipamentos de maneira contínua, racional e econômica. Tal utilização só é possível se os componentes da instalação estiverem devidamente dimensionados e em condições normais de operação. As instalações devem ser periodicamente verificadas para que os eventuais defeitos sejam sanados. Uma análise correta e aprofundada somente será possível de ser efetuada por um profissional competente e familiarizado com este tipo de instalação. Por não ter cheiro ou cor, a eletricidade se torna mais arriscada quando feita sem planejamento e por pessoas não habilitadas. Assim, a segurança é indispensável no planejamento e execução de um projeto de instalação elétrica e atentar para certos cuidados nunca é demais.
          Entre os erros mais comuns cometidos na execução das instalações elétricas, estão a sobrecarga dos circuitos, a utilizações de condutores elétricos de seção nominal inferior à necessária, ligações de dois aparelhos que exijam circuitos individuais (como chuveiros e torneiras elétricas), no mesmo disjuntor, trocar o chuveiro sem verificar se a instalação elétrica suporta a potência do novo produto, etc. Outras medidas incorretas são a utilização de tomada em chuveiros e aquecedores elétricos, que exigem ligação direta, além da falta do dispositivo DR nas áreas exigidas por norma, como, por exemplo, nos banheiros.
          Esses problemas são decorrentes, principalmente, da falta de habilitação do profissional responsável pela instalação e desconhecimento do proprietário do imóvel, que deve estar atento ainda à manutenção periódica das instalações.
          Contar com profissionais qualificados, que possuam conhecimento prático e teórico das atividades e adquirir produtos de qualidade, confeccionados dentro das determinações das normas técnicas vigentes no País são os primeiros passos para o correto dimensionamento das instalações e o conseqüente bom desempenho das mesmas, sejam residenciais, comerciais ou industriais. “Somente os eletricistas habilitados possuem a formação necessária e conhecimento da norma NBR 5410, que específica as instalações elétricas de baixa tensão”.
          Uma instalação elétrica compõe-se de uma rede complexa de ligações que começa no poste da concessionária e termina em soquetes e tomadas. Para que tudo isso funcione corretamente, é necessário um projeto elétrico, elaborado por profissional especializado.
          Desenvolvido a partir do projeto de arquitetura, ele define os pontos de iluminação e tomadas da edificação, de acordo com as necessidades de cada ambiente e considerando os aparelhos eletroeletrônicos a serem instalados, determinando o porte da instalação, estabelecendo circuitos e especificando os materiais a ser utilizados.

domingo, 15 de maio de 2011

QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA

Equipamento elétrico destinado a receber energia através de uma ou mais alimentações e a distribuí-la a um ou mais circuitos, podendo também desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle e/ou medição. Caixa onde estão os disjuntores ou os fusíveis da qual partem os circuitos que abastecem a residência.


Exemplo de Quadro de Distribuição Monofásico


Exemplo de Quadro de Distribuição Bifásico





Exemplo de Quadro de Distribuição Trifásico













domingo, 1 de maio de 2011

DISJUNTORES

Disjuntor termomagnético

Tipos de Disjuntores Termomagnéticos
Os tipos de disjuntores termomagnéticos existentes no mercado são:
Disjuntores Termomagnéticos
Nota: Os disjuntores termomagnéticos somente devem ser ligados aos condutores fase dos circuitos.


O disjuntor é um dispositivo que, além de poder comandar um circuito, isto é, ligá-lo e desligá-lo, mesmo com carga, desliga-o automaticamente, quando a corrente que circula ultrapassa um determinado valor, em razão de um curto-circuito ou de uma sobrecarga.
Os disjuntores não devem trabalhar a mais de 80% de sua capacidade nominal.


Dispositivos DR 
São dispositivos que detectam a corrente diferencial-residual (DR) num circuito, e atuam desligando-o, quando essa corrente ultrapassa um valor prefixado.
A corrente diferencial-residual é produzida, num circuito, por fuga para terra ou por falta, e pode ser entendida como a corrente medida por um amperímetro alicate, extremamente sensível, envolvendo todos os condutores vivos do circuito (fase e neutro, se existirem). Os dispositivos DR são destinados à proteção de pessoas contra choque elétrico.

Os tipos de disjuntores diferenciais residuais de alta sensibilidade existentes no mercado são: bipolares e Tetrapolares
Disjuntores Bipolares e Tetrapolares
Nota: Os disjuntores DR devem ser ligados aos condutores fase e neutro dos circuitos, sendo que o neutro não pode ser aterrado.

Interruptores DR
São dispositivos que só protegem contra choques (podem ligar e desligar circuitos manualmente, como um interruptor comum). A corrente nominal é o maior valor que pode circular continuamente pelo dispositivo e que pode ser interrompido sem danificar seus componentes internos.






Disjuntores DR

Consistem num disjuntor comum, com um “módulo DR” acoplado, que protege contra choques e contra sobrecarga. A corrente nominal é o maior valor que pode circular continuamente pelo dispositivo sem provocar seu desligamento automático, nem danificar seus componentes internos.
Observem-se, a seguir, alguns exemplos de disjuntores termomagnéticos e dispositivos DR.










Corrente diferencial-residual e nominal de atuação

É a corrente diferencial-residual que provoca a atuação do dispositivo. Os DR cuja corrente diferencial-residual nominal de atuação é inferior ou igual a 30mA são de alta sensibilidade; aqueles cuja corrente de atuação é superior a 30mA são de baixa sensibilidade.
Em unidades residenciais, é obrigatória a proteção contra choques elétricos, com dispositivos DR de alta sensibilidade para:
• circuitos terminais que alimentem pontos de luz e tomadas em banheiro
(excluídos os circuitos que alimentem pontos de luz situados a uma altura igual ou superior a 2,5m);
• circuitos terminais que alimentem tomadas em cozinhas, copas, copas-
-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens, varandas e locais similares;
• circuitos terminais que alimentem tomadas em áreas externas ou tomadas em áreas internas que possam alimentar equipamentos no exterior. Essa proteção pode ser proporcionada por um único DR de alta sensibilidade (geralmente 30mA), instalado em série com o disjuntor geral, ou como chave geral no quadro de distribuição. Segue abaixo a tabela de tipos de dispositivos DR’s: