Mostrando postagens com marcador DR. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador DR. Mostrar todas as postagens

domingo, 31 de março de 2013

LENDAS E VERDADES SOBRE AS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS



Autor: Prof. Eng. Flórido Martins (http://www.projetoenergiamais.com/page77.php)

Desde a Antiguidade as descargas atmosféricas, um dos mais belos fenômenos da natureza, vêm aguçando a curiosidade da humanidade. Uma série de crenças foi criada e, ao longo dos anos a ciência e a religião tentaram esclarecer esse fenômeno. Após muitas pesquisas, pode-se afirmar que nos dias de hoje já não há mais nenhuma dúvida para explicar a origem das descargas atmosféricas.
Há algumas crenças, no entanto, que ainda persistem e necessitam ser mais bem explicadas. Neste artigo procuramos relacionar uma série dessas crenças e explicar o que de verdade existe por trás de cada uma delas.



Lenda:
 Algumas descargas atmosféricas sobem da superfície terrestre para as nuvens. Isso não é verdade.

A verdade: O que ocorre é que, ao se formar uma ddp (Diferença de Potencial) entre a nuvem e o solo, uma corrente elétrica de valor muito pequeno surge da superfície terrestre para a nuvem. Essa corrente (que é uma descarga elétrica) recebe o nome de descarga conectante e a sua função é apenas a de criar o caminho pelo qual o raio vai verdadeiramente descer da nuvem para o solo. A descarga conectante, por ser de pequena intensidade não nos traz maiores transtornos ao contrário dos raios, que podem causar grandes prejuízos e até mesmo sacrificar vidas.

Lenda: Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar. Isso não é verdade.

A verdade: A Ciência já comprovou que é muito grande a possibilidade de um raio cair no mesmo lugar em que um outro tenha caído anteriormente, pois o campo elétrico que permitiu a criação do primeiro raio permanece naquela região durante algum tempo podendo facilitar o surgimento de um segundo raio.

Lenda: Em locais em que não esteja chovendo não há a possibilidade de acontecerem descargas atmosféricas. Isso não é verdade.

A verdade: As descargas atmosféricas podem ocorrer em locais muito distantes daqueles em que as chuvas estão caindo. Só para que você tenha uma ideia, fique sabendo que é muito comum a distância entre as chuvas e as descargas atmosféricas ser superior a 5 km, podendo, em alguns casos, atingir até 20 km.

Lenda: Os pneus de borracha protegem quem estiver no interior de um automóvel, pois o mesmo está isolado do chão. Isso não é verdade.

A verdade: O interior de um automóvel é um ótimo local para você se proteger das descargas atmosféricas, mas não devido aos seus pneus e sim porque a corrente elétrica é conduzida pela carcaça do automóvel, não atingindo o seu interior. Em Eletricidade denomina-se a esse princípio de gaiola de Faraday.

Lenda: Você poderá ser eletrocutado caso venha a tocar o corpo de uma pessoa que tenha sido atingida por uma descarga atmosférica. Isso não é verdade.

A verdade: Você não apenas pode como deve tocar o corpo de uma pessoa que tenha sido atingida por uma descarga elétrica para prestar-lhe o atendimento necessário. Fique sabendo que os corpos humanos não armazenam eletricidade, não havendo, portanto, perigo de choques.

Lenda: Para se proteger melhor você deve ficar debaixo de uma árvore durante as tempestades. Isso não é verdade.

A verdade: Jamais proceda dessa forma! Pessoas que ficam debaixo de árvores durante as tempestades, estão duas vezes mais sujeitas a acidentes.

Lenda: Durante uma tempestade, ficar dentro de um local fechado é seguro. Isso não é verdade.

A verdade: Os locais fechados (casas, lojas, apartamentos, etc.) são lugares bem seguros, desde que você observe determinadas regras, tais como: afastar-se de portas e janelas, não utilizar nenhum aparelho elétrico ou telefone (nem mesmo o celular), não tomar banho nem utilizar-se de água, não mexer em cabos de antenas.

Lenda: Durante uma tempestade devo-me desfazer de utensílios de metal, tais como óculos, relógios, joias, etc. Isso não é verdade.

A verdade: Não é verdade que objetos pessoais que eventualmente se esteja usando poderão atrair raios.

Lenda: Você deve deitar-se no chão quando se iniciar uma tempestade. Isso não é verdade.

A verdade: Deitado no chão não é a posição mais adequada para se proteger. As descargas atmosféricas induzem correntes elétricas no solo e, se você estiver deitado, fatalmente será atingido por uma dessas correntes que têm altíssimas intensidades. Procure abaixar-se o máximo que puder, colocando, se possível, a cabeça por entre os joelhos e proteja os olhos.

Lenda: Quando fazia a experiência que o levou a descobrir o Para-raios, Benjamin Franklin foi atingido por uma descarga atmosférica. Isso não é verdade.

A Verdade: Caso a pipa que Benjamin Franklin estava usando na sua experiência tivesse sido atingida por uma descarga atmosférica de verdade, ele não teria saído ileso e, fatalmente, teria morrido. Na realidade Benjamin Franklin serviu-se de um equipamento que produziu uma descarga artificial. Essa descarga atingiu a sua pipa e foi transportada até os equipamentos de seu laboratório, não chegando, portanto, a atingir o corpo do famoso inventor.

Lenda: Os para-raios protegem os equipamentos elétricos e eletrônicos. Isso não é verdade.

A verdade: Os para-raios têm a finalidade de proteger apenas as construções e não os equipamentos que estiverem no seu interior. Para a proteção dos equipamentos é necessária a instalação de supressores de surto de tensão, que evitam que as descargas atmosféricas os atinjam.

Lenda: Os espelhos atraem as descargas atmosféricas. Isso não é verdade.

A verdade: Essa é uma crença muito antiga que, acredita-se, foi criada e difundida devido ao fato de os espelhos refletirem a luminosidade das descargas.

terça-feira, 24 de maio de 2011

DISJUNTORES DIFERENCIAIS - DR

O programa Hoje em Dia (rede Record) mostra os perigos envolvendo crianças e eletricidade.
Assista ao vídeo da Reportagem do programa Hoje em Dia, da rede Record, que destaca os perigos que as instalações elétricas oferecem às crianças e como os pais e os responsáveis podem evitar desagradáveis problemas em casa.
Veja aqui e confira ainda como funciona um disjuntor que desliga a energia elétrica caso algum objeto seja colocado no interruptor.

domingo, 15 de maio de 2011

QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA

Equipamento elétrico destinado a receber energia através de uma ou mais alimentações e a distribuí-la a um ou mais circuitos, podendo também desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle e/ou medição. Caixa onde estão os disjuntores ou os fusíveis da qual partem os circuitos que abastecem a residência.


Exemplo de Quadro de Distribuição Monofásico


Exemplo de Quadro de Distribuição Bifásico





Exemplo de Quadro de Distribuição Trifásico













domingo, 1 de maio de 2011

DISJUNTORES

Disjuntor termomagnético

Tipos de Disjuntores Termomagnéticos
Os tipos de disjuntores termomagnéticos existentes no mercado são:
Disjuntores Termomagnéticos
Nota: Os disjuntores termomagnéticos somente devem ser ligados aos condutores fase dos circuitos.


O disjuntor é um dispositivo que, além de poder comandar um circuito, isto é, ligá-lo e desligá-lo, mesmo com carga, desliga-o automaticamente, quando a corrente que circula ultrapassa um determinado valor, em razão de um curto-circuito ou de uma sobrecarga.
Os disjuntores não devem trabalhar a mais de 80% de sua capacidade nominal.


Dispositivos DR 
São dispositivos que detectam a corrente diferencial-residual (DR) num circuito, e atuam desligando-o, quando essa corrente ultrapassa um valor prefixado.
A corrente diferencial-residual é produzida, num circuito, por fuga para terra ou por falta, e pode ser entendida como a corrente medida por um amperímetro alicate, extremamente sensível, envolvendo todos os condutores vivos do circuito (fase e neutro, se existirem). Os dispositivos DR são destinados à proteção de pessoas contra choque elétrico.

Os tipos de disjuntores diferenciais residuais de alta sensibilidade existentes no mercado são: bipolares e Tetrapolares
Disjuntores Bipolares e Tetrapolares
Nota: Os disjuntores DR devem ser ligados aos condutores fase e neutro dos circuitos, sendo que o neutro não pode ser aterrado.

Interruptores DR
São dispositivos que só protegem contra choques (podem ligar e desligar circuitos manualmente, como um interruptor comum). A corrente nominal é o maior valor que pode circular continuamente pelo dispositivo e que pode ser interrompido sem danificar seus componentes internos.






Disjuntores DR

Consistem num disjuntor comum, com um “módulo DR” acoplado, que protege contra choques e contra sobrecarga. A corrente nominal é o maior valor que pode circular continuamente pelo dispositivo sem provocar seu desligamento automático, nem danificar seus componentes internos.
Observem-se, a seguir, alguns exemplos de disjuntores termomagnéticos e dispositivos DR.










Corrente diferencial-residual e nominal de atuação

É a corrente diferencial-residual que provoca a atuação do dispositivo. Os DR cuja corrente diferencial-residual nominal de atuação é inferior ou igual a 30mA são de alta sensibilidade; aqueles cuja corrente de atuação é superior a 30mA são de baixa sensibilidade.
Em unidades residenciais, é obrigatória a proteção contra choques elétricos, com dispositivos DR de alta sensibilidade para:
• circuitos terminais que alimentem pontos de luz e tomadas em banheiro
(excluídos os circuitos que alimentem pontos de luz situados a uma altura igual ou superior a 2,5m);
• circuitos terminais que alimentem tomadas em cozinhas, copas, copas-
-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens, varandas e locais similares;
• circuitos terminais que alimentem tomadas em áreas externas ou tomadas em áreas internas que possam alimentar equipamentos no exterior. Essa proteção pode ser proporcionada por um único DR de alta sensibilidade (geralmente 30mA), instalado em série com o disjuntor geral, ou como chave geral no quadro de distribuição. Segue abaixo a tabela de tipos de dispositivos DR’s: