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domingo, 4 de setembro de 2011

USANDO MULTÍMETRO PARA TESTES DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


Usando o multímetro na instalação elétrica (EL039)ImprimirE-mail
Escrito por Newton C. Braga   em 

Ensinamos neste artigo a utilizar o multímetro em testes e medidas em instalações elétricas residenciais, útil para quem faz a reparação elétrica de casas, como lâmpadas, fusíveis, tomadas e resistências. Este artigo foi adaptado de nosso livro "Instalações Elétricas Sem Mistérios". Veja no final do artigo nota sobre as normas atuais e mais artigos para serem consultados.
A seguir, daremos alguns procedimentos para o uso do multímetro no teste de instalações elétricas e seus dispositivos.
Os procedimentos são válidos para um multímetro padrão de baixo custo com sensibilidade de 1000 W por V, e escalas de tensões alternadas de 0-300 VAC e resistências x1, x10,
x100 Ω.

MEDINDO A TENSÃO NUM CIRCUITO
Para medir a tensão numa chave de entrada, numa tomada ou entre dois fios, o procedimento é o mostrado na figura 1.

 Medindo a tensão numa tomada.
Medindo a tensão numa tomada.

a) Coloque a chave seletora de funções na posição VOLTS AC 0-300.
b) Encoste as pontas de prova nos pontos entre os quais se deseja medir a tensão.
c) Faça a leitura da tensão na escala correspondente.

TESTANDO UM PONTO DE LUZ
Na figura 2 mostramos como usar o multímetro para verificar se há tensão num ponto de luz.

Medindo a tensão num ponto de luz
Medindo a tensão num ponto de luz

a) Coloque o multímetro na escala Volts AC 0-300.
b) Encoste as pontas de prova nos terminais do ponto de luz e atue sobre a chave que deve ligar e desligar sua alimentação. A agulha se movimentará conforme a chave seja ligada e desligada, se o ponto estiver recebendo alimentação normal.

VERIFICANDO A ATUAÇÃO DE UM DISJUNTOR
O multímetro deve ser colocado na posição de medida de tensões alternadas (Volts AC) (figura 3).

Verificando um disjuntor.
Verificando um disjuntor.

a) Ligue o multímetro da forma indicada na figura tomando por referência o neutro ou então o outro pólo da mesma linha em que está o disjuntor.
b) Atue sobre a chave do disjuntor para verificar se ele liga e desliga a corrente.

MEDINDO A TENSÃO NUMA TOMADA
O multímetro deve ser ajustado para a escala de VOLTS AC de acordo com a rede de energia. Na figura 4 temos o procedimento.

Medindo a tensão numa tomada.
Medindo a tensão numa tomada.

a) Encoste as pontas de prova do multímetro nos pontos de ligação da tomada.
b) Leia a tensão na escala correspondente do multímetro.

TESTANDO UM INTERRUPTOR
Existem dois testes possíveis para um interruptor.

A. TESTE NO CIRCUITO
Para isso, coloque o multímetro na escala de tensões AC de acordo com a rede local de energia e encoste as pontas de prova nos terminais do interruptor (figura 5).

Testando um interruptor no circuito.
Testando um interruptor no circuito.

A alimentação deve estar ligada e o dispositivo controlado pelo interruptor deve estar no circuito e em bom estado.
a) Com o interruptor fechado, a tensão indicada pelo multímetro deve ser nula.
b) Com o interruptor aberto, a tensão indicada pelo multímetro deve ser a da rede de energia.
c) Qualquer indicação diferente ocorre quando o interruptor não está bom ou quando o dispositivo ligado ao interruptor apresenta problemas (está aberto).

TESTE FORA DO CIRCUITO
Retire o interruptor do circuito e coloque o multímetro na escala mais baixa de resistências (Ω x1 ou Ω x10).
Encoste as pontas de prova nos terminais do interruptor, depois de zerá-lo (figura 6).

Teste de interruptor fora do circuito.
Teste de interruptor fora do circuito.

a) Com o interruptor fechado a resistência indicada deve ser nula.
b) Com o interruptor aberto, a resistência deve ser infinita.
c) Indicações diferentes da indicada ocorrem quando o interruptor está em mau estado.

TESTE DE FUSÍVEIS
O teste de fusíveis fora do circuito pode ser feito facilmente com um multímetro comum na escala mais baixa de resistências (Ω x1 ou Ω x10) (figura 7).

Testando um fusível com o multímetro.
Testando um fusível com o multímetro.

a) Zere o instrumento encostando uma ponta de prova na outra, depois de selecionar a escala.
b) Retire o fusível do suporte e encoste as pontas de prova nos seus terminais.
c) Se a resistência medida for nula, o fusível está em bom estado.
d) Qualquer outra indicação ocorre se o fusível estiver ruim. O normal é uma resistência infinita para um fusível aberto. No entanto, fusíveis do tipo rosca quando com detritos, podem acusar resistência elevada em presença de umidade, estando abertos.
Qualquer tipo de fusível, não importando sua especificação de corrente, pode ser testado da forma indicada.

TESTE DE LÂMPADAS
Lâmpadas incandescentes de todos os tipos podem ser testadas, verificando-se a continuidade de seu filamento. Para isso, usamos a escala mais baixa de resistências do multímetro (Ω x1 ou Ω x10), procedimento mostrado na figura 8.

Testando uma lâmpada incandescente.
Testando uma lâmpada incandescente.

a) Zere o multímetro depois de selecionar a escala em que vai ser feita a prova.
b) Retire a lâmpada do seu suporte e encoste as pontas de prova em seus terminais, observando a indicação do instrumento.
c) Se for medida uma resistência na faixa de 10 W a 500 W, dependendo da tensão de operação e da potência, a lâmpada está em bom estado.
d) Se a resistência medida for infinita, ou seja, se a agulha do instrumento não se mover, então a lâmpada está queimada.
Obs.: este teste não se aplica a lâmpadas fluorescentes, eletrônicas ou neon.

TESTE DE FIOS
O teste de continuidade de fios permite saber se existe ou não alguma interrupção interna, podendo ser aplicado nos fios de instalações ou ainda em cabos de alimentação de eletrodomésticos e extensões.
Ajuste o multímetro para uma escala baixa de resistências (Ω x1 ou Ω x10) e proceda da forma indicada na figura 9.

Testando um fio.
Testando um fio.

a) Zere o multímetro, encostando uma ponta de prova na outra.
b) Encoste as pontas de prova do multímetro nas extremidades do condutor (mesmo fio) que deseja testar.
c) Se a resistência medida for nula ou muito baixa (inferior a 5 W, dependendo do comprimento) então o fio se encontra em bom estado.
d) Se for encontrada uma resistência muito alta ou infinita (a agulha do instrumento não se move) então o fio está interrompido.

TESTE DE CAMPAINHAS
Podemos fazer um teste da continuidade da bobina de campainhas resi­denciais quando não funcionarem. Este teste deve ser posterior a um exame visual. Se a bobina apresentar sinais de escurecimento (queima), o teste é dispensado, pois ela se encontra em curto ou sem os isolamentos da bobina em condições de funcionamento. Se não houver sinal aparente de queima, podemos fazer o teste de funcionamento com o multímetro numa escala intermediária de resistências (Ω x10 ou Ω X100).
O procedimento é o mostrado na figura 10.

Teste de continuidade de uma campainha comum.
Teste de continuidade de uma campainha comum.

a) Zeramos o instrumento depois de encostar uma ponta de prova na outra.
b) Retiramos a campainha do circuito e encostamos as pontas de prova do multímetro nos seus fios de entrada.
c) A resistência lida deve estar entre 50 a 300 W tipicamente para uma campainha em bom estado.
d) Se for lida uma resistência infinita (a agulha do instrumento não se mover) é porque a bobina está aberta e a campainha em mau estado.

TESTE DE REATORES
Os reatores usados em lâmpadas fluorescentes são bobinas, podendo ser verificada sua continuidade com a ajuda do multímetro.
Para isso, usamos o multímetro numa escala baixa (Ω x1 ou Ω x10) devendo ser lidos valores na faixa de 10 a 200 W, tipicamente.
O procedimento é o mostrado na figura 11.

Verificando a continuidade de um reator.
Verificando a continuidade de um reator.

a) Depois de ajustar a escala, encoste uma ponta de prova na outra e zere o instrumento.
b) Encoste as pontas de prova nos terminais do reator, que devem estar desligados do circuito.
c) Se a resistência for infinita, o reator se encontra aberto e portanto inutilizado.
d) Se a resistência for baixa, mas as lâmpadas fluorescentes usadas tenderem a queimar, é sinal que ele se encontra em curto.
e) Se a resistência for baixa, mas as lâmpadas funcionarem normalmente, é porque o reator está bom.

TESTE DE EXTENSÕES
O teste de extensões basicamente é um teste de continuidade dos seus fios e pode ser realizado com o multímetro na escala mais baixa de resistência (Ω x1 ou Ω x10).
Na figura 12 temos o modo de fazer este teste.

Testando uma extensão.
Testando uma extensão.

a) Encoste uma ponta de prova na outra e zere o instrumento depois de colocá-lo na escala apropriada.
b) Encostando as pontas de prova nos extremos correspondentes ao mesmo fio, o instrumento deve indicar uma resistência muito baixa ou nula.
c) Nos outros dois pólos, correspondentes ao outro condutor, a indicação também deve ser de resistência nula ou muito baixa.
d) Se no teste de um dos condutores, a resistência medida for infinita então ele se encontra interrompido.
e) Se ao encostar uma ponta de prova na extremidade de um condutor e a outra nos dois condutores o resultado for resistência nula, então a extensão se encontra em curto.


Quando este artigo foi escrito ainda não estavam em vigor as normas NBR5410 que estabeleceram diversas mudanças para a maneira como as instalações elétricas devem ser feita e também para o formato das tomadas de força, com a adoção do terceiro pino. Artigo sobre estas normas deverá estar disponível no site. Os conceitos dados valem para instalações elétricas antigas, como ainda são encontradas em muitos locais de nosso país. Para instalações novas, os leitores devem consultar as normas vigentes.

terça-feira, 24 de maio de 2011

DISJUNTORES DIFERENCIAIS - DR

O programa Hoje em Dia (rede Record) mostra os perigos envolvendo crianças e eletricidade.
Assista ao vídeo da Reportagem do programa Hoje em Dia, da rede Record, que destaca os perigos que as instalações elétricas oferecem às crianças e como os pais e os responsáveis podem evitar desagradáveis problemas em casa.
Veja aqui e confira ainda como funciona um disjuntor que desliga a energia elétrica caso algum objeto seja colocado no interruptor.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

SEGURANÇA - CUIDADOS ESSENCIAIS NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

           O uso da eletricidade no mundo atual é de grande importância para o desenvolvimento dos povos e pessoas. Utilizá-la com conhecimento técnico, significa garantia de segurança e qualidade, através do cumprimento das normas técnicas e conhecimentos acadêmicos.
           Uma boa instalação elétrica deve sempre operar de maneira a oferecer conforto e segurança a seus usuários, permitindo que sejam utilizados todos os equipamentos de maneira contínua, racional e econômica. Tal utilização só é possível se os componentes da instalação estiverem devidamente dimensionados e em condições normais de operação. As instalações devem ser periodicamente verificadas para que os eventuais defeitos sejam sanados. Uma análise correta e aprofundada somente será possível de ser efetuada por um profissional competente e familiarizado com este tipo de instalação. Por não ter cheiro ou cor, a eletricidade se torna mais arriscada quando feita sem planejamento e por pessoas não habilitadas. Assim, a segurança é indispensável no planejamento e execução de um projeto de instalação elétrica e atentar para certos cuidados nunca é demais.
          Entre os erros mais comuns cometidos na execução das instalações elétricas, estão a sobrecarga dos circuitos, a utilizações de condutores elétricos de seção nominal inferior à necessária, ligações de dois aparelhos que exijam circuitos individuais (como chuveiros e torneiras elétricas), no mesmo disjuntor, trocar o chuveiro sem verificar se a instalação elétrica suporta a potência do novo produto, etc. Outras medidas incorretas são a utilização de tomada em chuveiros e aquecedores elétricos, que exigem ligação direta, além da falta do dispositivo DR nas áreas exigidas por norma, como, por exemplo, nos banheiros.
          Esses problemas são decorrentes, principalmente, da falta de habilitação do profissional responsável pela instalação e desconhecimento do proprietário do imóvel, que deve estar atento ainda à manutenção periódica das instalações.
          Contar com profissionais qualificados, que possuam conhecimento prático e teórico das atividades e adquirir produtos de qualidade, confeccionados dentro das determinações das normas técnicas vigentes no País são os primeiros passos para o correto dimensionamento das instalações e o conseqüente bom desempenho das mesmas, sejam residenciais, comerciais ou industriais. “Somente os eletricistas habilitados possuem a formação necessária e conhecimento da norma NBR 5410, que específica as instalações elétricas de baixa tensão”.
          Uma instalação elétrica compõe-se de uma rede complexa de ligações que começa no poste da concessionária e termina em soquetes e tomadas. Para que tudo isso funcione corretamente, é necessário um projeto elétrico, elaborado por profissional especializado.
          Desenvolvido a partir do projeto de arquitetura, ele define os pontos de iluminação e tomadas da edificação, de acordo com as necessidades de cada ambiente e considerando os aparelhos eletroeletrônicos a serem instalados, determinando o porte da instalação, estabelecendo circuitos e especificando os materiais a ser utilizados.

domingo, 15 de maio de 2011

QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA

Equipamento elétrico destinado a receber energia através de uma ou mais alimentações e a distribuí-la a um ou mais circuitos, podendo também desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle e/ou medição. Caixa onde estão os disjuntores ou os fusíveis da qual partem os circuitos que abastecem a residência.


Exemplo de Quadro de Distribuição Monofásico


Exemplo de Quadro de Distribuição Bifásico





Exemplo de Quadro de Distribuição Trifásico