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domingo, 31 de março de 2013

LENDAS E VERDADES SOBRE AS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS



Autor: Prof. Eng. Flórido Martins (http://www.projetoenergiamais.com/page77.php)

Desde a Antiguidade as descargas atmosféricas, um dos mais belos fenômenos da natureza, vêm aguçando a curiosidade da humanidade. Uma série de crenças foi criada e, ao longo dos anos a ciência e a religião tentaram esclarecer esse fenômeno. Após muitas pesquisas, pode-se afirmar que nos dias de hoje já não há mais nenhuma dúvida para explicar a origem das descargas atmosféricas.
Há algumas crenças, no entanto, que ainda persistem e necessitam ser mais bem explicadas. Neste artigo procuramos relacionar uma série dessas crenças e explicar o que de verdade existe por trás de cada uma delas.



Lenda:
 Algumas descargas atmosféricas sobem da superfície terrestre para as nuvens. Isso não é verdade.

A verdade: O que ocorre é que, ao se formar uma ddp (Diferença de Potencial) entre a nuvem e o solo, uma corrente elétrica de valor muito pequeno surge da superfície terrestre para a nuvem. Essa corrente (que é uma descarga elétrica) recebe o nome de descarga conectante e a sua função é apenas a de criar o caminho pelo qual o raio vai verdadeiramente descer da nuvem para o solo. A descarga conectante, por ser de pequena intensidade não nos traz maiores transtornos ao contrário dos raios, que podem causar grandes prejuízos e até mesmo sacrificar vidas.

Lenda: Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar. Isso não é verdade.

A verdade: A Ciência já comprovou que é muito grande a possibilidade de um raio cair no mesmo lugar em que um outro tenha caído anteriormente, pois o campo elétrico que permitiu a criação do primeiro raio permanece naquela região durante algum tempo podendo facilitar o surgimento de um segundo raio.

Lenda: Em locais em que não esteja chovendo não há a possibilidade de acontecerem descargas atmosféricas. Isso não é verdade.

A verdade: As descargas atmosféricas podem ocorrer em locais muito distantes daqueles em que as chuvas estão caindo. Só para que você tenha uma ideia, fique sabendo que é muito comum a distância entre as chuvas e as descargas atmosféricas ser superior a 5 km, podendo, em alguns casos, atingir até 20 km.

Lenda: Os pneus de borracha protegem quem estiver no interior de um automóvel, pois o mesmo está isolado do chão. Isso não é verdade.

A verdade: O interior de um automóvel é um ótimo local para você se proteger das descargas atmosféricas, mas não devido aos seus pneus e sim porque a corrente elétrica é conduzida pela carcaça do automóvel, não atingindo o seu interior. Em Eletricidade denomina-se a esse princípio de gaiola de Faraday.

Lenda: Você poderá ser eletrocutado caso venha a tocar o corpo de uma pessoa que tenha sido atingida por uma descarga atmosférica. Isso não é verdade.

A verdade: Você não apenas pode como deve tocar o corpo de uma pessoa que tenha sido atingida por uma descarga elétrica para prestar-lhe o atendimento necessário. Fique sabendo que os corpos humanos não armazenam eletricidade, não havendo, portanto, perigo de choques.

Lenda: Para se proteger melhor você deve ficar debaixo de uma árvore durante as tempestades. Isso não é verdade.

A verdade: Jamais proceda dessa forma! Pessoas que ficam debaixo de árvores durante as tempestades, estão duas vezes mais sujeitas a acidentes.

Lenda: Durante uma tempestade, ficar dentro de um local fechado é seguro. Isso não é verdade.

A verdade: Os locais fechados (casas, lojas, apartamentos, etc.) são lugares bem seguros, desde que você observe determinadas regras, tais como: afastar-se de portas e janelas, não utilizar nenhum aparelho elétrico ou telefone (nem mesmo o celular), não tomar banho nem utilizar-se de água, não mexer em cabos de antenas.

Lenda: Durante uma tempestade devo-me desfazer de utensílios de metal, tais como óculos, relógios, joias, etc. Isso não é verdade.

A verdade: Não é verdade que objetos pessoais que eventualmente se esteja usando poderão atrair raios.

Lenda: Você deve deitar-se no chão quando se iniciar uma tempestade. Isso não é verdade.

A verdade: Deitado no chão não é a posição mais adequada para se proteger. As descargas atmosféricas induzem correntes elétricas no solo e, se você estiver deitado, fatalmente será atingido por uma dessas correntes que têm altíssimas intensidades. Procure abaixar-se o máximo que puder, colocando, se possível, a cabeça por entre os joelhos e proteja os olhos.

Lenda: Quando fazia a experiência que o levou a descobrir o Para-raios, Benjamin Franklin foi atingido por uma descarga atmosférica. Isso não é verdade.

A Verdade: Caso a pipa que Benjamin Franklin estava usando na sua experiência tivesse sido atingida por uma descarga atmosférica de verdade, ele não teria saído ileso e, fatalmente, teria morrido. Na realidade Benjamin Franklin serviu-se de um equipamento que produziu uma descarga artificial. Essa descarga atingiu a sua pipa e foi transportada até os equipamentos de seu laboratório, não chegando, portanto, a atingir o corpo do famoso inventor.

Lenda: Os para-raios protegem os equipamentos elétricos e eletrônicos. Isso não é verdade.

A verdade: Os para-raios têm a finalidade de proteger apenas as construções e não os equipamentos que estiverem no seu interior. Para a proteção dos equipamentos é necessária a instalação de supressores de surto de tensão, que evitam que as descargas atmosféricas os atinjam.

Lenda: Os espelhos atraem as descargas atmosféricas. Isso não é verdade.

A verdade: Essa é uma crença muito antiga que, acredita-se, foi criada e difundida devido ao fato de os espelhos refletirem a luminosidade das descargas.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE INSTALAÇÕES EM 110V E 220V


FONTE: Fonte: Portal BBel – Casa

Por Samanta Dias – Equipe BBel 

Por que existem duas voltagens?
Se você já estragou algum aparelho eletrônico porque o ligou na tomada com voltagem errada, já deve ter se perguntado por que existem duas opções de voltagem para as instalações elétricas, 110V e 220V, ao invés de um padrão único.
O engenheiro eletricista Hilton Moreno, consultor técnico do Procobre (Instituto Brasileiro do Cobre), explica que as diferentes voltagens tiveram origem no começo da implantação da eletricidade no Brasil, no início do século 20. “No início da eletrificação não existiam empresas nacionais e nós sofremos a influência de empresas dos EUA e da Europa. As norte-americanas usavam a voltagem 110 e as europeias, 220″ , lembra o engenheiro.
Ele menciona também que, como as primeiras cidades a receberem instalações elétricas foram as da região sudeste, a existência de duas opções está praticamente restrita a algumas regiões destes estados. “Na época que se definiu o padrão, estudos mostraram que o custo para se converter as instalações diferentes para uma só era absurdamente inviável”, relata Hilton Moreno.
Nelson Volyk, gerente de engenharia e qualidade da SIL Fios e Cabos Elétricos, afirma que dependendo da região do Brasil, as residências recebem a eletricidade com tensão de 110V, 115V, 127V e 220V, ou unindo 220V com uma das outras três tensões citadas, sendo chamados de sistema monofásico ou monofásico a dois ou três condutores. “A potência elétrica nos diversos países do mundo é variável, na Europa, por exemplo, a tensão utilizada é de 220V ou 240V”, cita Nelson.
Qual voltagem usar?
As instalações com voltagem 110 e 220 têm o mesmo desempenho, consumo de energia de grau de periculosidade. Ou seja, escolher entre uma ou outra não vai acarretar economia na conta de luz, melhor funcionamento dos aparelhos nem mais segurança para a casa. “O consumo de energia é dado pela potência elétrica (Watts) dos aparelhos que estão ligados na instalação e não pela tensão (Volts). Um aquecedor de 1.500W registrará o mesmo nível de consumo numa instalação de 110V ou de 220V”, observa Nelson Volyk. Da mesma forma, levar um choque em qualquer uma das voltagens é igualmente perigoso e capaz de causar morte.
O engenheiro eletricista Hilton Moreno esclarece que a única diferença entre as voltagens está relacionada ao dimensionamento dos componentes da instalação elétrica, já que usar tensão nominal 220V permite que os fios que vão transportar a energia pela residência sejam de calibre menor, isto é, mais finos do que os usados para 110V. “De certa forma, mas não muito significativa, fazer a instalação em 220V sairia um pouco mais barato, porque os fios seriam mais baratos e a mão de obra também, pois dá menos trabalho puxar um fio mais fino”, afirma Hilton.
Ele também explica que no Brasil se convencionou usar 110V para a alimentação de lâmpadas e tomadas, e 220V para equipamentos de alta potência, como ar condicionados, chuveiros e torneiras elétricas.
Nelson Volyk ressalta que a escolha da tensão nominal não é puramente do usuário. “Temos regiões onde a distribuição elétrica é 110V, 115V ou 127V, em outros é 220V e, em outros ainda bifásica, ou seja, 110V, 115V ou 127V e 220V. Portanto, a escolha não é uma opção do usuário. Por isso, a orientação é procurar um profissional que tenha conhecimento da tensão elétrica da região e local onde executará o serviço, pois ele saberá qual é o caso do imóvel do consumidor”, argumenta.
Os aparelhos bivolts
Os especialistas defendem que não há problema em ter a instalação de iluminação e tomadas de uso geral em 110V e alguns produtos em 220V, mas é essencial conhecer a voltagem de cada parte da casa. Um equipamento 110V vai sofrer um curto-circuito se ligado em 220V e queimar. Além disso, de acordo com o engenheiro eletricista Hilton Moreno, o acidente pode fazer circular uma corrente de curto-circuito pela instalação elétrica capaz de causar danos em outros aparelhos e até de ocasionar incêndios.
No caso contrário, quando algum eletroeletrônico 220V é ligado em 110V, ele pode não funcionar, mas não sofrer danos ou funcionar com uma performance muito abaixo da esperada.
Muitos dos eletrônicos e eletrodomésticos disponíveis hoje no mercado são bivolts, o que significa que são projetados para funcionar tanto em uma quanto em outra voltagem. Estes aparelhos podem ser bivolts automáticos, quando a próprio equipamento reconhece a voltagem da tomada onde está ligado e se adapta, ou manual, quando uma chave geralmente na parte traseira do equipamento pode ser colocada na posição 110V ou 220V.
Caso você possua aparelhos sem essa flexibilidade, existem equipamentos chamados transformadores usados para adaptar os eletrônicos a voltagens diferentes. Os transformadores têm entrada de energia para 110V e saída para 220V, ou vice-versa, para serem conectados à tomada e ao aparelho cuja voltagem não é compatível com a instalação elétrica da casa.
Hilton Moreno explica que é possível comprar um transformador para cada aparelho ou um equipamento maior que poderá mudar a voltagem de um grupo de tomadas. Ele salienta que nestes casos é muito importante consultar um profissional da área, que vai poder indicar a melhor saída para a residência. O engenheiro ainda comenta que, dependendo do caso, não é raro sair mais barato comprar novos eletroeletrônicos em vez de investir em transformadores.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

CALCULANDO O DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR


CALCULANDO O DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR:



Pegue a potência do aparelho, que sempre indica em sua carcaça. Esta é igual a "P", na fórmula abaixo.
Pegue a Voltagem = V na fórmula, dele, que também é indicado (110V ou 220V)

se P=U*I,     I-P/U

O que queremos saber é exatamente o I (Amperagem)

Para ficar mais fácil, e isso só irá aumentar a sua segurança com relação ao disjuntor, além de você nao precisar de uma , poderá dividir por 200, se 220V ou 100, se 110/v. Isso porque ao diminuir o denominador, você estará aumentando o resutado em Amperes e isso fará com que utilize um disjuntor com certa margem de sobra.

O resultado " I" será o valor do seu disjuntor, se der um valor quebrado, arredonde para cima. Geralmente há disjuntores de: 5A, 10A, 15A, 20A, 25A, 30A, 40A, 50A, 60A, 70A, 90A, 100A... e se der mais que isso, procure um eletricista.....


terça-feira, 24 de maio de 2011

DISJUNTORES DIFERENCIAIS - DR

O programa Hoje em Dia (rede Record) mostra os perigos envolvendo crianças e eletricidade.
Assista ao vídeo da Reportagem do programa Hoje em Dia, da rede Record, que destaca os perigos que as instalações elétricas oferecem às crianças e como os pais e os responsáveis podem evitar desagradáveis problemas em casa.
Veja aqui e confira ainda como funciona um disjuntor que desliga a energia elétrica caso algum objeto seja colocado no interruptor.

domingo, 22 de maio de 2011

LIGAÇÃO COM INTERRUPTOR PARALELO E INTERMEDIÁRIO

LIGAÇÃO COM INTERRUPTOR PARALELO

LIGAÇÃO DE 2 OU MAIS LAMPADAS = INTERRUPTOR SIMPLES

LIGAÇÃO DE LAMPADAS = INTERRUPTOR SIMPLES

sábado, 21 de maio de 2011

LÂMPADAS INCANDESCENTES E FLUORESCENTES

ILUMINAÇÃO
A melhor maneira de iluminar um local é aproveitar a luz natural emanada do sol. Isto , entretanto , nem sempre é possível, uma vez que existem a noite e os lugares em que a luz solar chega em quantidade insuficiente. Por este motivo, utiliza-se a iluminação artificial, que deve aproximar-se o mais possível da iluminação natural, sendo as lâmpadas elétricas as de melhor qualidade.

ILUMINAÇÃO INCANDESCENTE
Esta iluminação é resultante do aquecimento de um fio, pela passagem de corrente elétrica, até a incandescência. As lâmpadas incandescentes comuns, são compostas de um bulbo de vidro incolor ou leitoso, de uma base de cobre ou outras ligas, e de um conjunto de peças que contém o filamento, que é o mais importante. Os filamentos das primeiras lâmpadas eram de carvão, mas atualmente são de tungstênio, que tem um ponto de fusão de aproximadamente 3400°C. Esta temperatura não é atingida nem pela lâmpada a 1500 W (2700°C).
No interior do bulbo de vidro das lâmpadas incandescentes usuais é feito o vácuo, isto é, a retirada de todo o oxigênio, a fim de que o filamento não se queime, já que o oxigênio alimenta a combustão. Também se usa substituir o oxigênio no interior da lâmpada por um gás inerte. (nitrogênio e argônio)


ILUMINAÇÃO FLUORESCENTE
Esta iluminação é realizada por uma lâmpada fluorescente que utiliza a descarga elétrica através de um gás para produzir energia luminosa. Consiste em um bulbo cilíndrico de vidro, que tem em suas extremidades, eletrodos metálicos de tungstênio (cátados), por onde circula corrente elétrica. Em seu interior existe vapor de mercúrio ou argônio à baixa pressão. As paredes internas do tubo são pintadas com materiais fluorescentes, conhecidos por cristais de fósforo (Phosphor).





Ligação de lâmpadas fluorescentes
Na prática, denomina-se lâmpada fluorescente, um conjunto composto de lâmpada propriamente dita, reator, suporte e calha, se for de partida rápida. O tipo convencional ainda é composto por um starter.

Para ligar este conjunto à rede, é necessária a interligação de seus componentes. Esta operação só será possível mediante a leitura do esquema de ligação afixado no reator, que varia conforme o tipo de reator e seu respectivo fabricante.

Alguns exemplos de esquemas de ligação de reatores.

 Ligação de reator simples, tipo convencional


Ligação de reator simples tipo partida rápida


Ligação de reator duplo, tipo partida rápida

quarta-feira, 18 de maio de 2011

INTERRUPTORES

Interruptores são dispositivos utilizados para comandar circuitos elétricos, geralmente de iluminação. Podem ser unipolares ou bipolares.
Quanto ao número de teclas podem ser:



De duas ou mais seções: são utilizados para comandar várias lâmpadas ou conjuntos de lâmpadas independentemente


PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO:

         Possuem uma ou mais teclas que abrem ou fecham o circuito, quando são pressionadas, devido ao contato de uma das extremidades da chapa metálica existente no interior do dispositivo, com o fio fase da instalação.
         Os interruptores devem ter capacidade de corrente suficiente para suportar por tempo indeterminado as correntes que por ele circulam. Os interruptores para instalações não industriais tem capacidade para 5A-250V ou 10A-250V. Para tensões de 220V, os interruptores de 5A-250V podem ser utilizados para cargas até 1100W e os de 10A-250V para cargas de até 2200W.
         Para lâmpadas fluorescentes, com reatores do tipo eletromagnético, onde há carga indutiva, o correto é utilizar interruptor especial, porém pode-se utilizar interruptor comum, desde que sua capacidade seja, no mínimo, igual ao dobro da corrente elétrica a interromper.


SEGURANÇA - CUIDADOS ESSENCIAIS NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

           O uso da eletricidade no mundo atual é de grande importância para o desenvolvimento dos povos e pessoas. Utilizá-la com conhecimento técnico, significa garantia de segurança e qualidade, através do cumprimento das normas técnicas e conhecimentos acadêmicos.
           Uma boa instalação elétrica deve sempre operar de maneira a oferecer conforto e segurança a seus usuários, permitindo que sejam utilizados todos os equipamentos de maneira contínua, racional e econômica. Tal utilização só é possível se os componentes da instalação estiverem devidamente dimensionados e em condições normais de operação. As instalações devem ser periodicamente verificadas para que os eventuais defeitos sejam sanados. Uma análise correta e aprofundada somente será possível de ser efetuada por um profissional competente e familiarizado com este tipo de instalação. Por não ter cheiro ou cor, a eletricidade se torna mais arriscada quando feita sem planejamento e por pessoas não habilitadas. Assim, a segurança é indispensável no planejamento e execução de um projeto de instalação elétrica e atentar para certos cuidados nunca é demais.
          Entre os erros mais comuns cometidos na execução das instalações elétricas, estão a sobrecarga dos circuitos, a utilizações de condutores elétricos de seção nominal inferior à necessária, ligações de dois aparelhos que exijam circuitos individuais (como chuveiros e torneiras elétricas), no mesmo disjuntor, trocar o chuveiro sem verificar se a instalação elétrica suporta a potência do novo produto, etc. Outras medidas incorretas são a utilização de tomada em chuveiros e aquecedores elétricos, que exigem ligação direta, além da falta do dispositivo DR nas áreas exigidas por norma, como, por exemplo, nos banheiros.
          Esses problemas são decorrentes, principalmente, da falta de habilitação do profissional responsável pela instalação e desconhecimento do proprietário do imóvel, que deve estar atento ainda à manutenção periódica das instalações.
          Contar com profissionais qualificados, que possuam conhecimento prático e teórico das atividades e adquirir produtos de qualidade, confeccionados dentro das determinações das normas técnicas vigentes no País são os primeiros passos para o correto dimensionamento das instalações e o conseqüente bom desempenho das mesmas, sejam residenciais, comerciais ou industriais. “Somente os eletricistas habilitados possuem a formação necessária e conhecimento da norma NBR 5410, que específica as instalações elétricas de baixa tensão”.
          Uma instalação elétrica compõe-se de uma rede complexa de ligações que começa no poste da concessionária e termina em soquetes e tomadas. Para que tudo isso funcione corretamente, é necessário um projeto elétrico, elaborado por profissional especializado.
          Desenvolvido a partir do projeto de arquitetura, ele define os pontos de iluminação e tomadas da edificação, de acordo com as necessidades de cada ambiente e considerando os aparelhos eletroeletrônicos a serem instalados, determinando o porte da instalação, estabelecendo circuitos e especificando os materiais a ser utilizados.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

SIMBOLOGIA GRÁFICA UTILIZADA EM PROJETOS ELÉTRICOS

Extraído de http://www.energibras.com.br/ajudatecnica/simbologia_grafica.html

Simbologia Gráfica Utilizada no Projetos
Sabendo as quantidades de pontos de luz, tomadas e o tipo de fornecimento, o projetista pode dar início ao desenho do projeto elétrico na planta residencial, utilizando-se de uma simbologia gráfica.
Neste fascículo, a simbologia apresentada é a usualmente empregada pelos projetistas. Como ainda não existe um acordo comum a respeito delas, o projetista pode adotar uma simbologia própria identificando-a no projeto, através de uma legenda.
Para os exemplos que aparecem neste Manual, será utilizada a simbologia apresentada a seguir.

SímboloO que representam
Quadro de distribuição

Ponto de luz no teto

Ponto de luz na parede


Tomada baixa monofásica e bifásica

Tomada média monofásica e bifásica

Caixa de saída alta monofásica e bifásica


Interruptor simples

Interruptor paralelo

Campainha


Eletroduto embutido na parede

Eletroduto embutido no piso


Fio fase

Fio neutro


Fio de retorno

Condutor de proteção

quarta-feira, 27 de abril de 2011

COMO INSTALAR SENSOR DE PRESENÇA

O Sensor de Presença de Teto é um comando inteligente que se destina ao acionamento de cargas temporizadas. Detecta a movimentação de fontes de calor como pessoas e carros, através de um sensor infravermelho, acionando a carga e desligando-a após a ausência, de acordo com o tempo programado. É ideal para o controle de iluminação de garagens, entradas de acesso, recepções, depósitos, almoxarifados e demais ambientes internos de residências, escritórios, condomínios, indústrias, hotéis e órgãos públicos.
Características Funcionais:
• Economia de energia de ~20 a 75%
• Aceita chamada auxiliar - interruptor tipo pulsador
• Alcance : 2,4m (altura) - 7m (diâmetro)
3,7m (altura) - 11m (diâmetro)
• Cobertura de : 360º
• Comanda qualquer tipo de lâmpada
• Funções de Programação - tempo, nível de luz ambiente e sensibilidade
• Recontagem de tempo automática pelo sensoriamento constante
• Proteção através de fusível
• Tecnologia SMD - microcontrolado
• LED indicador de funcionamento
• Utilizar em ambientes internos
Instalação:
Instalar no teto ou a uma altura máxima de 4 metros do piso. Na instalação posicionar o sensor levando em consideração as zonas-feixes frontais e tangenciais (conforme figuras: Padrão Visão de Topo e Lateral). O sensor infravermelho passivo PIR funciona comparando a temperatura quando é transposto pelo menos dois feixes (tangencial) e/ou duas zonas (frontal), de modo que, indo na direção frontal a detecção situa-se nas zonas C, B e A (menor alcance). Lembre-se que o foco da lente é angular (360º), ou seja, à medida que a distância linear aumenta também aumenta a distância entre os feixes (tangencial), podendo atingir cerca de 1,00m num raio de 3,7 metros, reduzindo assim a distância de detecção, por exemplo, num corredor.
Ao receber a primeira carga de energia elétrica a lâmpada pisca 1 vez indicando a inicialização do sistema, levando aproximadamente 1 minuto para completar o ciclo.

Instalação dos Sensores de Presença 3 Fios em Paralelo.
BAIXAR ESQUEMA ABAIXO DE http://fatoreletronica.com.br/esquemas/1.pdf



 Instalação dos Sensores de Presença 4 Fios em Paralelo.
BAIXAR ESQUEMA ABAIXO DE http://fatoreletronica.com.br/esquemas/2.pdf



BAIXAR OUTROS ESQUEMAS:
http://baixarpdf.net/como-instalar-sensor-de-presen%C3%A7a-pdf/
http://www.fazfacil.com.br/reforma_construcao/eletricidade_interruptor_
sensor_4.html





quinta-feira, 21 de abril de 2011

FOTOCÉLULA - APRENDA A INSTALAR CORRETAMENTE


INSTALAÇÃO DE LÂMPADA ACIONADA POR FOTOCÉLULA
 
 MATERIAL UTILIZADO:
fios;
01 soquete;
01 fotocélula;
01 chave néon (teste);
01 chave de fenda;
01 alicate universal;
01 alicate de bico.
 
 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: 
 
Em circuitos de iluminação de exteriores (de ruas, de sinalização em caixas d'água, em pátios etc.), é muito comum o acionamento automático por elementos fotossensíveis.
Eles operam segundo a intensidade de luz recebida. O acionamento automático é muito útil em iluminação pública, pois eliminam o fio-piloto para o comando das lâmpadas, bem como o operador para apagar e acender. O fio-piloto corresponde ao fio retorno nas instalações de interruptores. 

 
 PROCEDIMENTOS 
 
1º Passo: 
Com o auxílio do cabo guia, coloque a fiação dentro do eletroduto, seguindo o diagrama unifilar mostrado na Figura 11(a).
 
2º Passo: 
Faça as devidas conexões ao receptáculo ou soquete, a fotocélula e emendas, se necessário, seguindo o diagrama multifilar mostrado na Figura 11(b). 
 
3º Passo: 
A fim de testar o circuito, utilize um dispositivo emissor de luz, externo ao circuito, que emita raios de luz sobre a fotocélula. Se a lâmpada for acionada, o circuito não está montado corretamente. Interrompa a passagem de luz para o elemento fotossensível para que a lâmpada seja acionada. Leia as instruções de teste contidas no “corpo” da fotocélula, e siga-as a fim de verificar o seu funcionamento.
(a)
(b)
Figura 11 - Instalação de lâmpada acionada por fotocélula.
(a) – Diagrama unifilar. (b) – Diagrama multifilar.
 


domingo, 10 de abril de 2011

ENERGIA ELÉTRICA - COMO ELA CHEGA ATÉ À SUA CASA




A Energia Elétrica chega até as nossas casas através dos postes de Alta Tensão das Companhias distribuidoras de energia elétrica da sua região, transformadas em Baixa Tensão e distribuídas através do PADRÃO DE ENTRADA DE SUA RESIDÊNCIA.
PADRÃO DE ENTRADA nada mais é do que o poste com isolador de roldana, bengala, caixa de medição e haste de terra, que devem estar instalados, atendendo às especificações da norma técnica da concessionária para o tipo de fornecimento.
Uma vez pronto o padrão de entrada, segundo as especificações da norma técnica, compete à concessionária fazer a sua inspeção.
Estando tudo certo, a concessionária instala e liga o medidor e o ramal de
serviço.
A norma técnica referente à instalação do padrão de entrada, bem como outras informações a esse respeito deverão ser obtidas junto à agência local da companhia de eletricidade.
Uma vez pronto o padrão de entrada e estando ligados o medidor e o ramal de serviço, a energia elétrica entregue pela concessionária estará disponível para ser utilizada.
Através do circuito de distribuição, essa energia é levada do medidor até o quadro de distribuição,
também conhecido como quadro de luz.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

ELETRICIDADE 1 - ENERGIA

ELETRICIDADE 13 - A Arte de Cortar os Fios em Quatro

ELETRICIDADE 12 - Volts para ir Mais Longe

ELETRICIDADE 11 - Eletricidade em Movimento

ELETRICIDADE 10 - Entre o Quente e o Frio (Termoelétrica)