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terça-feira, 13 de setembro de 2011

É hora de um check-up no sistema elétrico


http://www.programacasasegura.org/br/seguranca/e-hora-de-um-check-up-no-sistema-eletrico/

Reportagem de Ana Carolina Nery, publicada no jornal Gazeta do Povo (7 de agosto de 2011).

Sua casa foi construída há mais de dez anos? Algum morador já levou choque? Você utiliza benjamins para ligar mais de um aparelho por falta de mais tomadas nos ambientes? Se pelo menos uma das repostas foi sim, atenção: seu imóvel precisa de um exame completo com profissional especializado em todo o sistema elétrico, antes que acidentes ocorram. Diferentemente do que se acredita, as lesões mais severas associadas à eletricidade não são causadas somente por correntes de alta voltagem. Uma descarga de 110 volts ou 220 volts também pode ser fatal.
A modernização e a comodidade trouxeram os riscos. Uma enorme mudança de consumo de eletrodomésticos e eletroeletrônicos ocorreu da década de 1980 até hoje. Uma cozinha, que exigia somente a ligação de equipamentos básicos, como geladeira, fogão e, de vez em quando, liquidificador, hoje precisa su­­portar ainda forno de micro-ondas, máquina de lavar louças, coifa, cafeteira, sanduicheira, torradeira e diversos outros itens.
O risco maior é de incêndio, afirma Milena Guirão Prado, gerente de marketing e porta-voz do Programa Casa Segura, um projeto de conscientização e orientação sobre os riscos de acidentes causados por instalações elétricas inadequadas. “O problema ocorre quando a instalação elétrica não suporta a carga. É como o infarte, em algum momento a veia entope”, compara.
Amostra em Curitiba
Milena cita uma pesquisa realizada em 2010 em edifícios de Curitiba, pelo Programa Ca­­sa Segura, em parceria com o Sindicato da Ha­­bitação e Condo­mí­­nios do Paraná (Secovi-PR). O estudo apontou que 36% dos condomínios vi­­sitados necessitavam de algum tipo de reforma no sistema elétrico. De uma lista de 11 possíveis problemas, foram encontrados cinco na amostra de 100 edifícios na capital paranaense. O principal – em 86% das construções – foi a falta de fio terra ou tomada de três polos.
A instalação do fio terra é obrigatória, explica o engenheiro eletricista Rolf Gustavo Meyer, presidente da Associação Paranaense de Enge­nheiros Eletricistas (Apee). “Um bom aterramento da instalação protege as pessoas de choques elétricos. É o terceiro pino das atuais tomadas, que tanto estão em discussão”, diz. Áreas molhadas são as mais exigentes, porque são locais onde estão os equipamentos de maior potência. “Cada aparelho deve estar em uma tomada diferente”, indica Milena.
Meyer também alerta para a im­­­­portância do dispositivo DR (Dife­­rencial Re­­si­­dual), au­­sente em 60% das cons­­tru­­ções pes­­quisadas em Curi­­tiba. O in­­terruptor, medida adicional de proteção contra choques elétricos prevista nas normas técnicas, é responsável por desligar um circuito quando ocorre fuga de corrente elétrica da instalação e/ou de um eletroeletrônico, para evitar situação de risco. “Para ele funcionar, deve haver uma instalação com aterramento e em boas condições”, diz ele.
Construções antigas
Os sistemas elétricos dos imóveis mais antigos não foram instalados pa­­ra receber muita carga, como ocor­­re nas novas construções – um dormitório hoje tem uma média de cinco to­­madas, quando antigamente eram apenas duas, destaca Milena. “As pessoas costumam usar benjamim ou extensão para resolver, mas pode sobrecarregar e causar acidentes.”
Segundo Meyer, é comum equipamentos com muita potência estarem instalados em circuito de menor carga. Um dos sinais é o cheiro de queimado, que indica aquecimento excessivo nos condutores, tomadas ou plugues, diz o engenheiro eletricista. “Instalações antigas, além de perderem capacidade de isolação elétrica nos condutores, podem sofrer danos com o tempo e não mais suportar a carga adicional de equipamentos elétricos que instalamos na edificação.”
Para economizar, substitua as lâmpadas
É possível garantir uma economia de energia de 80% com a substituição de lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes compactas em todos os cômodos da casa. É verdade que as fluorescentes, 100% importadas, têm preço mais elevado, mas também duram muito mais. Enquanto a primeira sai por cerca de R$ 2 e ilumina um ambiente por mil horas, a segunda chega a custar R$ 10, porém com capacidade para iluminar o mesmo ambiente por 6 mil horas.
“É uma economia que justifica pagar mais. Além da durabilidade, se reflete na conta de luz, que sofrerá a mesma queda de 80% no valor”, avalia o engenheiro eletricista Hilton Moreno, consultor do Procobre – Instituto Brasileiro do Cobre. Por enquanto, a substituição é uma tendência. Mas, nos próximos anos, passará a ser obrigatória. De acordo com o Ministério de Minas e Ener­­gia, as lâmpadas in­­candes­cen­­­­tes se­­rão banidas do mer­­­­cado en­­tre 30 de ju­­nho de 2012 e 30 de junho de 2016, medida pu­­blicada no Diário Ofi­­cial da União.
Para não onerar demais, troque aos poucos, sugere Moreno. “Compre uma por mês, com prioridade aos ambientes que utiliza energia por mais horas, normalmente a cozinha”, indica. “Para con­­ferir a diferença, guarde a conta de luz e compare o consumo no final de um mês.”
Veja os cinco problemas identificados pelo Programa Casa Segura no estudo em condomínios de Curitiba:
  • Não contam com fio terra ou tomada de três polos 86%
  • Nunca fizeram reforma ou manutenção da rede elétrica 77%
  • Não têm dispositivo DR 60%
  • Têm emendas de fios fora das caixas apropriadas e instalação errada 63%
  • Utilizam benjamim e extensões nos circuitos de alimentação de telecomunicação 20%
BitolaVerifique no quadro de distribuição o número da bitola impresso nos fios. Se não conseguir identificar, provavelmente o fio é antigo, o que indica que precisa ser substituído. Um chuveiro de 6 mil watts, por exemplo, necessita de uma bitola de 6 milímetros.
Led
O que acontece com as lâmpadas fluorescentes compactas provavelmente ocorrerá com as lâmpadas de led, que é ainda mais econômica, em alguns anos. Os produtos estão disponíveis no mercado com o mesmo soquete das lâmpadas incandescentes e operam nas tensões de 100V à 240V, afirma a gerente de produto da fabricante Osram, Cláudia Capello Antonelli. “Estes também conseguem superar o investimento feito no ato da compra em médio e longo prazo.” Teoricamente, tem durabilidade dez vezes maior que a fluorescente e chega a custar R$ 200. “O problema do led é o preço alto. Mas em algum momento, passará a ser concorrente direto”, diz Moreno.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

COMO INSTALAR CHUVEIRO OU DUCHA ELÉTRICA


Extraido de http://inforconte.blogspot.com/2008/05/como-instalar-um-chuveiro-eletrico.html


A instalação de um chuveiro ou ducha começa pela escolha do mesmo. 
Temos diversos modelos e marcas no mercado e varias potencias diferentes (em wats) . 
Isto determina também o consumo (quanto maior a potência mais caro vai custar seu banho.)

Passo a passo:

1)-Escolha o modelo mais conveniente e com a potencia da sua escolha que poderá ir de 2500 até 8000 wats.(lembre-se: Quanto maior a potencia nominal maior o consumo de energia e maior a bitola do fio ou cabo a ser utilizado na instalação). 

Em geral um bom chuveiro tem quatro temperaturas diferentes e o fabricante dá as especificações de bitolas dos cabos e dos disjuntores conforme a potencia seguindo até esquemas de instalações.

2)-Se vc escolheu um chuveiro de 6000 W, terá que usar um fio (prefira cabo flexível) de 6mm (abaixo desta potencia use cabos de 4 mm.)

3)- Compre além do chuveiro ou ducha , o disjuntor indicado para a potência do mesmo.

4)- Como calcular qual disjuntor comprar? Divida a potencia nominal do chuveiro pela voltagem da instalação.
Exemplo: Chuveiro de 6000W (Wats) para rede em 220V (Volts)

6000/220 = 27,27A...  (Amperes)
Procure desprezar a dizima e fique com 27 amperes. 
Os disjuntores existentes no mercado tem capacidades variadas:
Para disjuntores DIN temos 6A, 10A, 16A, 20A, 25A, 32A, 40A, 50A, 63A ...
Para o nosso caso deverá ser usado um disjuntor de 32A. Caso Voce instale o disjuntor com capacidade inferior seu chuveiro vai desligar todas as vezes que voce estiver no banho. Se o disjuntor tiver capacidade muito maior ,em caso de problemas no circuítos ele não desarmará e poderá causar um enorme problema para voce e toda a sua instalação eletrica podendo mesmo até causar um pequeno desastre. 
Outro detalhe: Os disjuntores do chuveiro ou qualquer outro circuito,tais como forno elétrico,Micro-ondas,maquinas de lavar, etc nunca deverá ter capacidade maior que o disjuntor ou chave seccionadora principal da sua casa. Se isto ocorrer, quando voce ligar seu chuveiro o disjuntor principal desarmarará e deixará toda a sua casa sem energia elétrica.

Instalando o chuveiro
1)- Ferramentas necessárias: Ferro de soldar estanho,alicate para elétrica,chave de fenda media,fita "passa fio"e alicate de corte.(use uma faca pequena ou canivete para descascar o fio e nunca estiletes)
7)- material necessário alem do chuveiro:Disjuntor de acordo com a potencia do chuveiro( que nunca deverá ter capacidade maior que seu disjuntor ou seccionadora principal da sua casa))fio ou cabo flexível conforme as bitolas indicadas para cada caso(4mm para aparelhos abaixo de 5000 W e 6mm para aparelhos acima destes valores que poderá chegar até dez mm dependendo da potencia escolhida).Fita isolante de boa qualidade( eu sempre uso da marca 3M.)um conector para cabos 4 ou 6 mm em porcelana,um cano de aluminio para chuveiro de 3/4 para ser usado na tomada de agua do chuveiro(caso sua instalação hidraulica seja de meia polegada vc deverá usar adaptadores metálicos tambem,pois os de p.v.c costumam empenar)
8)-Logo acima da tomada de agua do chuveiro deverá haver uma caixinha 4x4 de plastico ou metálica(em geral são de plastico pvc)procure a entrada do conduite e enfie a fita "passa fio"que deverá ir até o quadro principal ,(normamente este conduite ou cano passará por caixinhas instaladas no teto onde estrão lampadas e lustres que deverão ser retirados. junto com os suportes para que vc se utilizando de uma escada domèstica possa passar a fita "passa fio",isto exige que vc desligue o disjuntor ou chave seccionadora geral,deixando a casa totalmente sem energia.Este inconveniente é necessário para protegê-lo contra choques elétricos.Nunca faça nada com a energia ligada).
9)-Uma vez passada a fita "passa fio" , ela surgirá no quadro principal.Descasque a ponta do fio,amarre na fita e passe fita isolante e vazelina no fio,para que ele deslise mais facilmente pelo conduite.(alguem deverá ajudá-lo nesta tarefa.Um empurrando o fio e outro puxando a fita "passa-fio"
10)- logo que tiver passado o fio totalmente (deverá haver uma sobra de mais ou menos 50 cm de fio sobrando em ambas as pontas do conduítes)solde as pontas do fio com estanho,instale o disjuntor do chuveiro se utilizando do suporte para tal que ja deve haver no quadro uma vez que lá ja existem outros disjuntores.(caso não haja lugar voce deverá instalar um especialmente para elese utilizando de parafusos e a chave de fenda.)
11)-uma vez intalado o disjuntor,vc deverá entroduzir a ponta do fio estanhada no receptáculo do disjuntor e aparafusar usando a mesma chave.
12)-feito a isto voce vá até o banheiro,descasque as outra pontas do fio e estanhe com o ferro de solda a estanho.solte um pouco os parafusos do conector de porcelana ,introduza a ponta estanhada do fio no porta fio do conector e aparafuse até que o fio esteja bem firme;faça isto co a outra ponta.Proceda da mesma maneira com os fios que o fabricante manda ja com o aparelho(chuveiro)(Lembre-se que o chuveiro deve estar intalado no cano de agua que vc ja deve ter instalado.Aliás esta deve ser sua primeira tarefa:instalar o cano metalico apropriado para chuveiro e em seguida o aparelho instalado nele)tudo pronto?
13)- abra o registro do chuveiro e deixe a água escorrer por alguns minutos (2 ou 3 minutos)verifvique se não há vazamentos no cano ou na conexão do chuveiro com o cano(caso haja é porque voce não colocou o anel de vedação que veio com o chuveiro edeverá retirar o chuveiro para a colocação do anel )
14)-tudo certo agora?repita a operação:abra a agua deixe- escorrer por mais alguns segundos e feche.Vá ate o quadro geral e ligue ao disjuntor ou chave seccionadora geral,espere alguns segundos.agora ligue o disjuntor do chuveiro.
15)- Vá até o banheiro , abra o registro e espere alguns instantes.
16)- Tire a roupa e tome um bom banho,voce deve estar todo sujo e fedido de suor após esta trabalheira toda.Não vá se esquecer de recolocar os lustres e lâmpadas que retirou para passar o fio. Se for preguiçoso e não quiser se dar ao trabalho ligue para 011 3229-6508 que farei isto por vc.vai custar em torno de R$150,00 se tiver que trocar a fiação do chuveiro e R$80,00 so para instalar o chuveiro e o disjuntor
O chuveiro da foto é um "quatro estações" da lorenzetti.Usa cabos flexiveis 6mm ,disjuntor de 40 A. e não exige grandes conhecimentos técnicos para instalação .È um aparelho de boa durabilidade e possui 4 temperaturas.Ideal para familias medias.componentes duráveis ,tem a resistencia èletrica,facil de ser encontrada e simples para ser trocada.

terça-feira, 24 de maio de 2011

DISJUNTORES DIFERENCIAIS - DR

O programa Hoje em Dia (rede Record) mostra os perigos envolvendo crianças e eletricidade.
Assista ao vídeo da Reportagem do programa Hoje em Dia, da rede Record, que destaca os perigos que as instalações elétricas oferecem às crianças e como os pais e os responsáveis podem evitar desagradáveis problemas em casa.
Veja aqui e confira ainda como funciona um disjuntor que desliga a energia elétrica caso algum objeto seja colocado no interruptor.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

SEGURANÇA - CUIDADOS ESSENCIAIS NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

           O uso da eletricidade no mundo atual é de grande importância para o desenvolvimento dos povos e pessoas. Utilizá-la com conhecimento técnico, significa garantia de segurança e qualidade, através do cumprimento das normas técnicas e conhecimentos acadêmicos.
           Uma boa instalação elétrica deve sempre operar de maneira a oferecer conforto e segurança a seus usuários, permitindo que sejam utilizados todos os equipamentos de maneira contínua, racional e econômica. Tal utilização só é possível se os componentes da instalação estiverem devidamente dimensionados e em condições normais de operação. As instalações devem ser periodicamente verificadas para que os eventuais defeitos sejam sanados. Uma análise correta e aprofundada somente será possível de ser efetuada por um profissional competente e familiarizado com este tipo de instalação. Por não ter cheiro ou cor, a eletricidade se torna mais arriscada quando feita sem planejamento e por pessoas não habilitadas. Assim, a segurança é indispensável no planejamento e execução de um projeto de instalação elétrica e atentar para certos cuidados nunca é demais.
          Entre os erros mais comuns cometidos na execução das instalações elétricas, estão a sobrecarga dos circuitos, a utilizações de condutores elétricos de seção nominal inferior à necessária, ligações de dois aparelhos que exijam circuitos individuais (como chuveiros e torneiras elétricas), no mesmo disjuntor, trocar o chuveiro sem verificar se a instalação elétrica suporta a potência do novo produto, etc. Outras medidas incorretas são a utilização de tomada em chuveiros e aquecedores elétricos, que exigem ligação direta, além da falta do dispositivo DR nas áreas exigidas por norma, como, por exemplo, nos banheiros.
          Esses problemas são decorrentes, principalmente, da falta de habilitação do profissional responsável pela instalação e desconhecimento do proprietário do imóvel, que deve estar atento ainda à manutenção periódica das instalações.
          Contar com profissionais qualificados, que possuam conhecimento prático e teórico das atividades e adquirir produtos de qualidade, confeccionados dentro das determinações das normas técnicas vigentes no País são os primeiros passos para o correto dimensionamento das instalações e o conseqüente bom desempenho das mesmas, sejam residenciais, comerciais ou industriais. “Somente os eletricistas habilitados possuem a formação necessária e conhecimento da norma NBR 5410, que específica as instalações elétricas de baixa tensão”.
          Uma instalação elétrica compõe-se de uma rede complexa de ligações que começa no poste da concessionária e termina em soquetes e tomadas. Para que tudo isso funcione corretamente, é necessário um projeto elétrico, elaborado por profissional especializado.
          Desenvolvido a partir do projeto de arquitetura, ele define os pontos de iluminação e tomadas da edificação, de acordo com as necessidades de cada ambiente e considerando os aparelhos eletroeletrônicos a serem instalados, determinando o porte da instalação, estabelecendo circuitos e especificando os materiais a ser utilizados.

domingo, 15 de maio de 2011

QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO ELÉTRICA

Equipamento elétrico destinado a receber energia através de uma ou mais alimentações e a distribuí-la a um ou mais circuitos, podendo também desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle e/ou medição. Caixa onde estão os disjuntores ou os fusíveis da qual partem os circuitos que abastecem a residência.


Exemplo de Quadro de Distribuição Monofásico


Exemplo de Quadro de Distribuição Bifásico





Exemplo de Quadro de Distribuição Trifásico













domingo, 1 de maio de 2011

DISJUNTORES

Disjuntor termomagnético

Tipos de Disjuntores Termomagnéticos
Os tipos de disjuntores termomagnéticos existentes no mercado são:
Disjuntores Termomagnéticos
Nota: Os disjuntores termomagnéticos somente devem ser ligados aos condutores fase dos circuitos.


O disjuntor é um dispositivo que, além de poder comandar um circuito, isto é, ligá-lo e desligá-lo, mesmo com carga, desliga-o automaticamente, quando a corrente que circula ultrapassa um determinado valor, em razão de um curto-circuito ou de uma sobrecarga.
Os disjuntores não devem trabalhar a mais de 80% de sua capacidade nominal.


Dispositivos DR 
São dispositivos que detectam a corrente diferencial-residual (DR) num circuito, e atuam desligando-o, quando essa corrente ultrapassa um valor prefixado.
A corrente diferencial-residual é produzida, num circuito, por fuga para terra ou por falta, e pode ser entendida como a corrente medida por um amperímetro alicate, extremamente sensível, envolvendo todos os condutores vivos do circuito (fase e neutro, se existirem). Os dispositivos DR são destinados à proteção de pessoas contra choque elétrico.

Os tipos de disjuntores diferenciais residuais de alta sensibilidade existentes no mercado são: bipolares e Tetrapolares
Disjuntores Bipolares e Tetrapolares
Nota: Os disjuntores DR devem ser ligados aos condutores fase e neutro dos circuitos, sendo que o neutro não pode ser aterrado.

Interruptores DR
São dispositivos que só protegem contra choques (podem ligar e desligar circuitos manualmente, como um interruptor comum). A corrente nominal é o maior valor que pode circular continuamente pelo dispositivo e que pode ser interrompido sem danificar seus componentes internos.






Disjuntores DR

Consistem num disjuntor comum, com um “módulo DR” acoplado, que protege contra choques e contra sobrecarga. A corrente nominal é o maior valor que pode circular continuamente pelo dispositivo sem provocar seu desligamento automático, nem danificar seus componentes internos.
Observem-se, a seguir, alguns exemplos de disjuntores termomagnéticos e dispositivos DR.










Corrente diferencial-residual e nominal de atuação

É a corrente diferencial-residual que provoca a atuação do dispositivo. Os DR cuja corrente diferencial-residual nominal de atuação é inferior ou igual a 30mA são de alta sensibilidade; aqueles cuja corrente de atuação é superior a 30mA são de baixa sensibilidade.
Em unidades residenciais, é obrigatória a proteção contra choques elétricos, com dispositivos DR de alta sensibilidade para:
• circuitos terminais que alimentem pontos de luz e tomadas em banheiro
(excluídos os circuitos que alimentem pontos de luz situados a uma altura igual ou superior a 2,5m);
• circuitos terminais que alimentem tomadas em cozinhas, copas, copas-
-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens, varandas e locais similares;
• circuitos terminais que alimentem tomadas em áreas externas ou tomadas em áreas internas que possam alimentar equipamentos no exterior. Essa proteção pode ser proporcionada por um único DR de alta sensibilidade (geralmente 30mA), instalado em série com o disjuntor geral, ou como chave geral no quadro de distribuição. Segue abaixo a tabela de tipos de dispositivos DR’s: