domingo, 25 de março de 2012

PLUGUES E TOMADAS DO NOVO PADRÃO BRASILEIRO

Novos plugues e tomadas - veja o que muda
Veja o que muda com a padronização de plugues e tomadas, segundo o Inmetro:
  • Acabam os plugues de pino chato; os aparelhos passam a ter plugues somente com pinos redondos.
  • Dependendo das características do aparelho, ele poderá ter plugue de dois ou três pinos.
  • O terceiro pino funciona como fio terra dos produtos que precisam de aterramento para evitar choques, desde que a instalação elétrica residencial disponha desse recurso.
  • Os pinos terão diâmetros diferenciados de acordo com a corrente elétrica de que o aparelho necessita para funcionar. Essa informação deverá constar na embalagem dos produtos. Terão um diâmetro para aparelho que operam com até 10 amperes e outro para os que operam entre 10 e 20 amperes. Isso impede que um aparelho de maior amperagem possa ser conectado a instalação de até 10 amperes, sobrecarregando-a.
  • Em alguns casos, o consumidor terá que trocar as tomadas antigas por novas que estejam dentro do padrão para poder conectar aparelhos com plugues padronizados.
  • Em alguns casos será necessário o uso temporário de adaptadores certificados pelo Inmetro, para conectar aparelhos com plugues fora do padrão a instalações elétricas que estejam dentro do padrão, bem como de aparelhos com plugues padronizados a instalações elétricas com tomadas não padronizadas.

Assista no vídeo abaixo uma demonstração dos tipos de tomadas do novo padrão brasileiro, de 10A e 20A.


terça-feira, 6 de março de 2012

TROCA E INSTALAÇÃO DE REATORES ELETRONICOS DE LAMPADAS FLUORESCENTES


Enviado por  em 23/07/2008
Demonstração completa da instalação de um Reator Eletrônico para acionamento de lâmpadas fluorescentes.



INSTALAÇÃO DE LÂMPADAS FLUORESCENTES


Instalando Fluorescentes (EL024)
Escrito por Newton C. Braga   

Este artigo faz parte do livro "Instalações Elétricas Sem Mistérios" de 2005. Nele tratamos da instalação de lâmpadas fluorescentes e seus complementos. Veja no final artigo nota importante.
Se o leitor tem uma iluminação com lâmpadas comuns (incandescentes) e deseja trocá-la por um sistema de fluorescentes, alguns cuidados devem ser tomados.
Ainda que em muitas lojas sejam vendidas as "calhas" com as lâmpadas, reatores e starters já ligados, bastando então fazer a conexão como indica a figura 1, existem aqueles que desejam fazer tudo.

Circuito de uma lâmpada fluorescente comum.
Circuito de uma lâmpada fluorescente comum.

Analisemos os dois casos:

a) Sistema pronto
Neste caso temos as lâmpadas, reatores e eventualmente starters (se forem usados) já interligados, de modo que, da calha saem apenas dois fios que correspondem aos dois fios que alimentavam a lâmpada até então existente.
Basta então tirar o soquete da lâmpada velha e ligar os dois fios que saem da instalação nos dois fios da calha de fluorescente (figura 2).

Instalando um sistema pronto.
Instalando um sistema pronto.

Evidentemente, esta conexão deve ser feita com a rede de energia desligada, para evitar choques.
Na emenda pode ser usado o sistema comum em que os fios são enrolados uns nos outros, ou usar barras de terminais com parafusos, para maior segurança. No primeiro caso é importante fazer o isolamento da emenda quer seja por meio de fita isolante, quer seja por isoladores plásticos, observe a figura 3.

Fazendo as emendas dos fios.
Fazendo as emendas dos fios.

b) Sistema completo
Neste caso, o instalador deve comprar as lâmpadas fluorescentes, o starter, o reator e o suporte para as lâmpadas.
O reator deve ter potência de acordo com as lâmpadas a serem alimentadas. A escolha do reator é facilitada pelo fato de haver um rótulo que indica para que lâmpadas ele serve e traz o diagrama das ligações, que normalmente são feitas da maneira apresentada na figura 4.

Diagramas comuns de ligação dos reatores.
Diagramas comuns de ligação dos reatores.

As ligações entre os diversos elementos que vão formar o circuito devem ser bem feitas e isoladas, com a alimentação da rede de energia interrompida para evitar choques.

TROCANDO FLUORESCENTES
Quando uma lâmpada fluorescente começa a piscar muito antes de acender (e às vezes nem acende) principalmente nos horários em que o consumo de energia é maior e portanto, a tensão da rede é menor, podemos desconfiar de seu estado.
Sinais escuros nas extremidades da lâmpada indicam que ela se encontra gasta (figura 5).

Enegrecimento indica uma lâmpada gasta ou queimada.
Enegrecimento indica uma lâmpada gasta ou queimada.

Diferentemente das lâmpadas incandescentes comuns que não enfraquecem, mas simplesmente queimam, as fluorescentes normalmente se esgotam com o tempo, quando então precisam ser trocadas.

Obs.: na verdade, as lâmpadas incandescentes com o tempo passam a apresentar resistência maior pela evaporação do metal do filamento, mas isso é imperceptível para o usuário, em condições normais.

Um bom procedimento na troca da lâmpada é verificar e trocar o starter, um pequeno dispositivo apresentado na figura 6, usado no circuito de partida (como o nome indica).

Trocando o starter (nos circuitos em que ele existe).
Trocando o starter (nos circuitos em que ele existe).

Este dispositivo aplica por um instante uma alta tensão devido à comutação do reator (que é uma carga indutiva) de modo a levar a lâmpada ao estado inicial de condução.
Ele consiste basicamente numa ampola de vidro com um gás inerte e um par de contatos térmicos que abrem e fecham em função de sua temperatura.
Os sistemas de "partida rápida" não usam starters e, portanto, não necessitam da troca deste elemento.
Para trocar a lâmpada basta desligar o interruptor geral e, com cuidado, retirá-la dos encaixes girando-a meia volta, verifique a figura 7.

Trocando uma lâmpada fluorescente.
Trocando uma lâmpada fluorescente.

A colocação da lâmpada nova, que deve ter as mesmas características, é feita segundo o procedimento inverso.
Gire a lâmpada até que o encaixe seja perfeito, pois sem isso ela não vai funcionar.
Tome cuidado para não quebrar a lâmpada nesta operação.

OS GASES DA LÂMPADA SÃO PERIGOSOS?
Muitas lâmpadas fluorescentes são jogadas fora sem nenhum cuidado e acabam por quebrar, colocando em riscos pessoas que eventualmente podem se ferir nos seus estilhaços, principalmente crianças.
A principal preocupação das pessoas é com os gases dessas lâmpadas que, entretanto, não representam o perigo real de um corte.
O revestimento à base de fósforo do vidro dessas lâmpadas é bastante tóxico e em caso de ferimentos, pode causar problemas de cicatrização da ferida e até certa contaminação.
O "pó" que recobre internamente a lâmpada é perigoso, pela sua toxicidade, não devendo ser tocado. Caso isso ocorra, lave o local afetado em água corrente imediatamente.
De qualquer maneira, nunca deixe as lâmpadas velhas ao alcance das pessoas (principalmente crianças), e se quiser se livrar delas, faça-o de modo cuidadoso.

A TROCA DO REATOR
Normalmente, o reator dura muito mais que as lâmpadas, mas isso não significa que esteja livre de problemas.
Se uma lâmpada fluorescente deixa de acender bruscamente, mesmo sendo nova, ou na "calha" houver sinal de fumaça de um reator que está entrando em curto, é interessante fazer uma verificação deste componente.
Se a troca da lâmpada por uma nova não traz resultados satisfatórios e até acaba por provocar sua queima, é sinal que o reator precisa ser testado.
Sinais de curto são visíveis pelo escurecimento deste elemento.
A interrupção pode ser acusada pelo teste de tensão ou continuidade, feito da maneira indicada na figura 8.

Testando um reator com o multímetro.
Testando um reator com o multímetro.

No entanto, se a lâmpada nova não der sinal de acendimento mesmo com um starter (se usado) em bom estado e o teste do interruptor revelar que a energia está chegando até ela, é sinal que o reator precisa ser trocado.
Deve ser usado obrigatoriamente um reator com as mesmas características do original.


Observação importante:
Quando este artigo foi escrito ainda não estavam em vigor as normas NBR5410 que estabeleceram diversas mudanças para a maneira como as instalações elétricas devem ser feita e também para o formato das tomadas de força, com a adoção do terceiro pino. Artigo sobre estas normas deverá estar disponível no site. Os conceitos dados valem para instalações elétricas antigas, como ainda são encontradas em muitos locais de nosso país. Para instalações novas, os leitores devem consultar as normas vigentes

CONTATOR TRIFÁSICO 1

domingo, 4 de março de 2012

CONTATOR - VIDEO AULA

Vale a pena assistir esta video aula que explica de uma forma bastante dinâmica o principio de funcionamento dos contatores e sua aplicação no mercado industrial.


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE INSTALAÇÕES EM 110V E 220V


FONTE: Fonte: Portal BBel – Casa

Por Samanta Dias – Equipe BBel 

Por que existem duas voltagens?
Se você já estragou algum aparelho eletrônico porque o ligou na tomada com voltagem errada, já deve ter se perguntado por que existem duas opções de voltagem para as instalações elétricas, 110V e 220V, ao invés de um padrão único.
O engenheiro eletricista Hilton Moreno, consultor técnico do Procobre (Instituto Brasileiro do Cobre), explica que as diferentes voltagens tiveram origem no começo da implantação da eletricidade no Brasil, no início do século 20. “No início da eletrificação não existiam empresas nacionais e nós sofremos a influência de empresas dos EUA e da Europa. As norte-americanas usavam a voltagem 110 e as europeias, 220″ , lembra o engenheiro.
Ele menciona também que, como as primeiras cidades a receberem instalações elétricas foram as da região sudeste, a existência de duas opções está praticamente restrita a algumas regiões destes estados. “Na época que se definiu o padrão, estudos mostraram que o custo para se converter as instalações diferentes para uma só era absurdamente inviável”, relata Hilton Moreno.
Nelson Volyk, gerente de engenharia e qualidade da SIL Fios e Cabos Elétricos, afirma que dependendo da região do Brasil, as residências recebem a eletricidade com tensão de 110V, 115V, 127V e 220V, ou unindo 220V com uma das outras três tensões citadas, sendo chamados de sistema monofásico ou monofásico a dois ou três condutores. “A potência elétrica nos diversos países do mundo é variável, na Europa, por exemplo, a tensão utilizada é de 220V ou 240V”, cita Nelson.
Qual voltagem usar?
As instalações com voltagem 110 e 220 têm o mesmo desempenho, consumo de energia de grau de periculosidade. Ou seja, escolher entre uma ou outra não vai acarretar economia na conta de luz, melhor funcionamento dos aparelhos nem mais segurança para a casa. “O consumo de energia é dado pela potência elétrica (Watts) dos aparelhos que estão ligados na instalação e não pela tensão (Volts). Um aquecedor de 1.500W registrará o mesmo nível de consumo numa instalação de 110V ou de 220V”, observa Nelson Volyk. Da mesma forma, levar um choque em qualquer uma das voltagens é igualmente perigoso e capaz de causar morte.
O engenheiro eletricista Hilton Moreno esclarece que a única diferença entre as voltagens está relacionada ao dimensionamento dos componentes da instalação elétrica, já que usar tensão nominal 220V permite que os fios que vão transportar a energia pela residência sejam de calibre menor, isto é, mais finos do que os usados para 110V. “De certa forma, mas não muito significativa, fazer a instalação em 220V sairia um pouco mais barato, porque os fios seriam mais baratos e a mão de obra também, pois dá menos trabalho puxar um fio mais fino”, afirma Hilton.
Ele também explica que no Brasil se convencionou usar 110V para a alimentação de lâmpadas e tomadas, e 220V para equipamentos de alta potência, como ar condicionados, chuveiros e torneiras elétricas.
Nelson Volyk ressalta que a escolha da tensão nominal não é puramente do usuário. “Temos regiões onde a distribuição elétrica é 110V, 115V ou 127V, em outros é 220V e, em outros ainda bifásica, ou seja, 110V, 115V ou 127V e 220V. Portanto, a escolha não é uma opção do usuário. Por isso, a orientação é procurar um profissional que tenha conhecimento da tensão elétrica da região e local onde executará o serviço, pois ele saberá qual é o caso do imóvel do consumidor”, argumenta.
Os aparelhos bivolts
Os especialistas defendem que não há problema em ter a instalação de iluminação e tomadas de uso geral em 110V e alguns produtos em 220V, mas é essencial conhecer a voltagem de cada parte da casa. Um equipamento 110V vai sofrer um curto-circuito se ligado em 220V e queimar. Além disso, de acordo com o engenheiro eletricista Hilton Moreno, o acidente pode fazer circular uma corrente de curto-circuito pela instalação elétrica capaz de causar danos em outros aparelhos e até de ocasionar incêndios.
No caso contrário, quando algum eletroeletrônico 220V é ligado em 110V, ele pode não funcionar, mas não sofrer danos ou funcionar com uma performance muito abaixo da esperada.
Muitos dos eletrônicos e eletrodomésticos disponíveis hoje no mercado são bivolts, o que significa que são projetados para funcionar tanto em uma quanto em outra voltagem. Estes aparelhos podem ser bivolts automáticos, quando a próprio equipamento reconhece a voltagem da tomada onde está ligado e se adapta, ou manual, quando uma chave geralmente na parte traseira do equipamento pode ser colocada na posição 110V ou 220V.
Caso você possua aparelhos sem essa flexibilidade, existem equipamentos chamados transformadores usados para adaptar os eletrônicos a voltagens diferentes. Os transformadores têm entrada de energia para 110V e saída para 220V, ou vice-versa, para serem conectados à tomada e ao aparelho cuja voltagem não é compatível com a instalação elétrica da casa.
Hilton Moreno explica que é possível comprar um transformador para cada aparelho ou um equipamento maior que poderá mudar a voltagem de um grupo de tomadas. Ele salienta que nestes casos é muito importante consultar um profissional da área, que vai poder indicar a melhor saída para a residência. O engenheiro ainda comenta que, dependendo do caso, não é raro sair mais barato comprar novos eletroeletrônicos em vez de investir em transformadores.